sexta-feira, 7 de outubro de 2011

unidade parte 1...

Quando olho para a igreja de Atos dos Apóstolos entendo que é a mesma igreja de hoje. Mas o que existia nela a ponto da Unidade ser sua marca mais atenuante. Deus não teve uma igreja em cada tempo, as pessoas mudaram, mas o projeto divino de unidade ainda continua, Deus só tem uma noiva e é com ela que ele pretende se casar. Se observarmos os textos de Atos 2:42‐47 e 4:32‐35 encontraremos relatos importantes sobre unidade valiosos para nosso aprendizado, desafio você a abrir sua bíblia e ler cada passagem atentamente.
É claro que estas histórias precisam ser repetidas e vividas se quisermos receber as bênçãos de Deus como corpo de Cristo. Eles eram unanimes no partir do pão, na perseverança, na alegria e da simplicidade. Os milagres aconteciam, as necessidades eram supridas, pois havia atenção aos necessitados: órfãos e viúvas eram assistidos, amigos comiam juntos o que demonstra comunhão a partir do genuíno relacionamento, e com isso atraiam pessoas a Jesus, pois o evangelho era proclamado através de corações atados pelo vínculo do amor. Ninguém era dono de suas próprias coisas, eles compartilhavam tudo comumente, o povo supria os apóstolos compreendendo que o evangelho precisava ser pregado e todos investiam na expansão do Reino de Deus. Era uma mesma visão, ensinada por Jesus Cristo e que deve ser aprendida por nós. As palavras de Jesus em João 17:20‐23 fazem referência a Unidade.
O anseio do Seu coração é que todos fossem um assim como Ele o Pai eram um. Mas tão importante quanto o que Jesus disse, foi quem escreveu o que Jesus falou. Embora outros escritores do evangelho citem Jesus falando acerca da unidade perfeita, João registra com sensibilidade a palavra de Jesus sobre este tema porque era íntimo do mestre e sabia o quanto este conceito significava no Reino de Deus. Ninguém como ele, João, teve uma revelação tão concreta acerca da unção Messiânica que estava sobre Jesus, mas ele reconheceu esta divina virtude por caminhar lado a lado com Cristo. Ele conhecia o coração do Senhor e o por sua vez Jesus conhecia seu interior, havia transparência nesta parceria que começou com o próprio Cristo o convidando para ir a sua casa (Jo 1:38‐39) esse fato comprova que os três anos de convivência e discipulado foram pautados em relacionamento quase que diário.

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